quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Os caras do Vocem – Fred


Nestário Luiz
13/10/2011

O blog estreia hoje uma série de entrevistas que vai apresentar todos os jogadores que compõem o elenco sub-20 do Vocem. Atualmente a equipe disputa a Copa Regional e o Campeonato Paulista do Interior. No Interior, inclusive, o Vocem joga hoje, dia 13, às 18h, em Matão, contra Santa Ernestina.

A intenção é publicar duas entrevistas por semana, provavelmente uma na quarta-feira e outra no domingo. Caso ocorram imprevistos, essas datas podem ser alteradas.

Em 2009, Fred ajudou o Barueri a vencer o Corinthians
na final do Metropolitano. (Fotos: arquivo pessoal)
Fred
Quem inaugura a série é Frederico Isse Fontes, o goleiro Fred. Ele nasceu em 13 de maio de 1991 em Osasco (SP) e está no Vocem desde o começo deste ano.

Fred começou sua carreira em 2007, no time sub-15 do Banespa/SP. Em 2008 esteve em duas categorias do Santana de Parnaíba/SP: sub-17 e sub-20. No mesmo ano Fred foi para o Palmeiras sub-20, onde também participou da equipe adulta. Em 2009 o goleiro jogou pelo Barueri na categoria sub-20. Ano passado, Fred defendeu o time adulto do Foz do Iguaçu/PR.

Na entrevista abaixo, Fred demonstra que aprendeu bastante nesses cinco anos de futsal e que está confiante numa boa campanha do Vocem no Campeonato Paulista do Interior.

Blog: Quando você começou a jogar futsal? Foi em escolinha, clube ou na escola?
Fred: Passei por escolinha e joguei na escola, mas o futsal só começou a deixar de ser lazer para virar esporte quando eu tinha dez anos. Minha mãe trabalhava e eu passava o dia todo no clube, treinando. Eu treinava em categorias menores, maiores, femininas e específicas.

Fred concede entrevista a uma emissora de TV de Foz
do Iguaçu (PR).
Por quais clubes você passou? Quais as lembranças você guarda dessas equipes?
Cada clube tem algo que eu me lembro. O primeiro clube, o primeiro jogo, o primeiro título... Acredito que carrego um pouco de cada treinador e de cada clube. Lembro de amigos e momentos especiais, mas sem dúvidas o primeiro jogo pelo Paulista, o título de campeão metropolitano em 2009 e a estreia na Liga Nacional em 2010 são os três momentos mais marcantes.

Você acompanha as competições estaduais e nacionais de futsal? O que acha do momento do futsal brasileiro?
Ano passado estava jogando o Campeonato Nacional. Agora assisto pela televisão, acompanho resultados e notícias. É importante saber o que acontece, acredito que nós que estamos na base precisamos copiar o “segredo” do sucesso dos que conseguiram chegar lá. Precisamos copiar os acertos, tentar melhorar o que não está legal, sempre aprendendo com eles.

O goleiro em ação pelo Vocem.
Em quais jogadores você se espelha? Por quê?
Sou fã do Léo Oliveira, goleiro da seleção brasileira e do Marechal Rondon. Assisto aos jogos para vê-lo atuando. Também tenho outra referência mais próxima e sem dúvida fundamental para minha carreira: ano passado tive a felicidade de trabalhar com o Guiga, atualmente no Macaé. Ele já foi campeão com a seleção brasileira adulta de futsal. Com o Guiga eu aprendi muito, considero que minha carreira se divide em dois momentos. O primeiro desde que eu comecei até 2010, em que eu era apenas alguém que estava no gol. Depois de conhecer o Guiga eu deixei de ser alguém que estava no gol para ser um goleiro, ter responsabilidades de goleiro, postura de goleiro. Ele é minha maior referência de profissional no esporte.

Em qual posição você atua? Quais as dificuldades e as vantagens de se jogar aí?
Sou goleiro. Minha posição exige muita concentração, qualquer falha pode resultar em gol, derrota ou perda de campeonato, mas eu treino muito para tentar minimizar os erros. Lá é onde sou feliz, isso é o que sei fazer.

Em Assis.
Num mundo tão concorrido como o do futsal, é possível fazer amigos? Você fez muitos amigos ao longo da sua carreira? Qual a sua relação com eles?
Sem dúvidas. A partir do momento que se passa a morar longe de casa, os colegas de quarto, alojamento, apartamento ou casa viram parte da família. São com eles que dividimos as vitórias, derrotas e todos os sentimentos. É quase impossível ser amigo de todos, mas com certeza sempre alguns ficam, ainda mais com a comunicação via internet, que deixa o contato mais fácil. Do time de 2007 ainda mantenho contato com alguns amigos. Saímos juntos quando estou de folga. No próprio Vocem alguns jogadores saíram, mas mesmo assim continuam o contato e a amizade.

O que achou de Assis e do Vocem?
Viemos para a cidade de Assis para fazer história, fazer diferente, porque o time do Vocem sempre teve tradição na categoria adulta, enquanto o juvenil nunca teve um resultado de expressão no cenário estadual. Acreditamos no projeto e no trabalho do técnico André Luís e de sua equipe e creio que podemos mudar isso. Acho que estamos no caminho certo. Sobre a cidade não tenho muito a dizer, pois como eu disse estamos aqui para fazer diferente, então trabalhamos todos os dias, feriados, sábados, domingos. Acreditamos que o trabalho vence.

Qual a sua expectativa para o Campeonato Paulista do Interior? Até onde o Vocem pode chegar?
Imagino que todo time entra com a expectativa de ser campeão, porém estamos focados. Esperança e expectativa é pouco para nós. Temos que entrar e realizar. Para alguns essa é a última oportunidade de mostrar serviço na categoria juvenil, precisamos ganhar títulos para sermos lembrados ano que vem numa categoria adulta. Devemos trabalhar com seriedade e no fim, com fé em Deus, tudo vai valer a pena. Sabemos que o Paulista do Interior não será fácil. São apenas seis equipes, mas todas com qualidade e chances iguais. A garra e a vontade vão decidir.

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